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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Dicas para deixar de fumar
O papel antitabagista do esporte é antigo e cientificamente comprovado. Silvia Cury, psicóloga do Hospital do Coração (HCor), afirma que qualquer atividade física serve de estímulo aos fumantes.
“O exercício libera um tipo de hormônio, a endorfina, responsável por ativar a circulação, dar mais disposição, auxiliar no funcionamento intestinal e baixar a ansiedade, comum aos fumantes. Os benefícios são numerosos.”
A especialista revela que 80% dos pacientes que procuram tratamento no HCor para abandonar o vício, sentem que a atividade ajuda a diminuir a vontade de fumar. Tal potencial, porém, não é sentido da mesma maneira por atletas fumantes.
“Eles não percebem essa diferença quando param de fumar, porque já estão acostumados a trabalhar com corpo. Sentem apenas uma falta de fôlego.”
Segundo Wagner Dantas, educador físco do Núcleo de Obesidade e Transtornos Alimentares (NOTA) do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, na literatura médica, há estudos recentes analisando o comportamento do cérebro de pacientes mulheres, fumantes, que foram submetidas à apenas uma sessão de ginástica aeróbia. O resultado das ressonâncias magnéticas, feitas antes e após o único treino, mostra que o exercício supre o efeito provocado pela nicotina, gera saciedade e reduz o desejo de acender um cigarro.
O professor defende que a corrida seja incorporada às academias como uma alternativa antitabagista. Na visão de Dantas, aproveitar as experiências individuais, que ganham força no coletivo, é extremamente positivo do ponto de vista clínico. A corrida, defende ele, tem quatro fatores interessantes e atraentes.
“O acesso, uma vez que pode ser feito em qualquer área devidamente segura, o fôlego exigido pela modalidade, a possibilidade de realizar a atividade com amigos e o fator desafiador. Tudo isso forma um contexto incompatível com o tabaco.”
Fonte: IG
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